Cidades

Polícia descarta combustível como prova em investigação

Redação | 05/07/2010 16:10

A Polícia Civil descartou hoje uma nota de abastecimento em um posto de combustíveis como prova contra o empresário Luiz Afonso Andrade, de 42 anos, preso pela morte da ex-mulher, a arquiteta Eliane Nogueira, de 39 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro de seu veículo no bairro Tiradentes, em Campo Grande, na última sexta-feira (2).

A prova foi desconsiderada após um funcionário do empresário prestar depoimento nesta tarde na 4ª Delegacia de Polícia da Capital, onde são feitas as investigações sobre o caso.

O comprovante de compra de R$ 50,00 em gasolina em um posto na rua 13 de Maio, às 14h do dia do crime, era uma das principais provas contra o empresário, porque ele havia negado que tivesse abastecido seu veículo neste dia.

Contudo, o funcionário esclareceu que a nota encontrada no escritório referente ao abastecimento de R$ 50,00 em gasolina era dele, e correspondia ao combustível que colocou em seu próprio carro, um Uno. Ele detalhou ainda que pagou em dinheiro.

Segundo o delegado responsável, pelo inquérito, Wellington de Oliveira, haviam sido encontradas no escritório de Luiz Afonso várias notas de abastecimento de veículo, contudo, apenas as do dia do crime interessavam a Polícia.

Sobre o assunto, o funcionário detalhou ainda que todos os abastecimentos pela empresa eram feitos no cartão de crédito do empresário.

Apenas hoje foram ouvidas nove pessoas sobre o caso. Prestaram depoimento três irmãos da vítima, a cunhada dela, os dois moradores que viram o veículo pegando fogo e o próprio Luiz Afonso, que permanece preso e é apontado como o principal suspeito da morte da ex-mulher.

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