Cidades

Polícia conclui inquérito de mulher nua, porém porrete vira "incógnita"

Graziela Rezende | 15/10/2013 09:32

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava a morte de Viviane Rodrigues Matos, 31 anos, encontrada nua e com o corpo em chamas, no dia 6 de setembro, em Campo Grande. Tanto o delegado quanto a perícia disseram que os laudos foram esclarecedores, com exceção de apenas uma “incógnita”, já que a utilização ou não do porrete não pode ser esclarecida pelo estado em que foi encontrado o corpo da vítima, carbonizado.

“A reprodução simulada comprovou o que já imaginávamos com os vestígios do crime. Eles confessaram exatamente o que ocorreu, porém o uso do porrete é uma incógnita, já que o fogo queimou a cabeça. Eles ainda disseram que agrediram a vítima com chutes e socos, sendo que o porrete foi deixado de lado e constatamos que o crânio não chegou a rachar”, explica ao Campo Grande News o perito criminal Amilkar da Serra.

Outra grande dúvida seria se Viviane estava viva ou morta quando os autores atearam fogo no corpo. “Esta suspeita foi esclarecida com a falta de reação vital que encontramos em Viviane, concluído que ela já estava morta quando foi queimada e logo depois encontrada em chamas”, explica o perito Serra.

Sobre os laudos, já encaminhados ao Fórum da Capital, o delegado Fábio Sampaio, responsável pelas investigações, disse que a “brutalidade do crime” foi fator primordial nas argumentações da Polícia, para o indiciamento do homicídio qualificado em Fernando Augusto dos Reis Guimarães, 24 anos e José Carlos da Silva, o Beto, 26 anos. O primeiro é o dono da boate onde Viviane atuava como garota de programa.

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