Cidades

Polícia Civil tem três suspeitos de executar tatuador

Redação | 09/10/2008 09:20

A Polícia Civil tem pelo menos três suspeitos de ter executado o tatuador Luciano Estevão dos Santos, o Johnny, e espera que todos estejam presos até a próxima semana. As investigações já levaram às fotos dos prováveis autores.

O inquérito que investiga o assassinato será concluído hoje e encaminhado ao Ministério Público Estadual. O delegado responsável pelo caso, Luiz Carlos Rodrigues, indiciou o empresário Miguel Bacargi, apontado como mandante do crime, e o policial civil aposentado, Celino Antônio Cabral, como pessoa que agenciou a contratação do pistoleiro. Os dois já foram presos, mas Miguel conseguiu habeas corpus por duas vezes. Já Celino continua preso.

O inquérito tem 509 páginas, distribuídas em dois volumes. São anotações, depoimentos e provas, como uma carta de amor sobre relacionamento entre a esposa de Miguel, Natashi Bacargi e Johnny, encontradas no cofre do empresário, que indicam a traição como provável motivo do crime.

Também foram anexadas anotações achadas no mesmo cofre, com dados pessoais da viúva do Johnny, Cássia Alvarez.

Miguel levou seu celular para a Polícia alegando que estava recebendo mensagens, de uma pessoa alertando para a necessidade de matar Cássia, para que ela não o levasse à prisão.

A Polícia acredita que um comparsa de Miguel usou as informações pessoas da viúva para habilitar o celular em nome da Cássia e que tenha usado o aparelho para enviar as mensagens e simular algo comprometedor contra ela.

O celular foi habilitado em 30 de março, dias após a morte.

Além de contar essa história ao delegado Luis Alberto Rodrigues, Bacargi também apresentou uma carta, digitada e postada via Correio para ele mesmo, que seria de uma terceira pessoa sugerindo o assassinato de Cássia, o que para a Polícia não passa de mais uma prova "plantada".

 

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