Cidades

Polícia abrirá inquérito para apurar execução de PM na fronteira

Chloé Pinheiro | 29/08/2016 12:22
Cena do crime, que ocorreu na madrugada de sábado para domingo (28). (Foto: Reprodução/ ABC Color)
Cena do crime, que ocorreu na madrugada de sábado para domingo (28). (Foto: Reprodução/ ABC Color)

O caso de Douglas Danilo Vitória Duarte, 34, policial militar campo-grandense que foi executado na madrugada de sábado (27) para domingo (28) na fronteira entre Brasil e Paraguai permanece cercado de mistérios. O rapaz, cujo corpo está sendo velado nesta segunda (29), estava hospedado em um hotel do centro de Pedro Juan Caballero e levou cinco tiros de catorze que foram disparados por pistoleiros ao sair para pegar um perfume no seu carro, um Hyundai i30.

A Polícia Militar do Mato Grosso do Sul afirmou em nota que o crime está sob investigação da polícia paraguaia mas que, com o uso de suas relações diplomáticas, colherá informações para abrir um inquérito que apure as circunstâncias e esclareça o fato. 

Turco, como também era conhecido Douglas, atuava como fisioterapeuta da Polícia Militar e estava fora de serviço no final de semana. Ele se hospedou no sábado (27) com mais cinco pessoas no Hotel Divisa, em Pedro Juan, para a reinauguração do clube noturno Ibiza. Aos vizinhos, ele teria dito que iria trabalhar no Paraguai. 

Uma das linhas de investigação trabalhadas pela polícia do país vizinho é a de que Douglas teria ido à cidade para fazer a segurança do DJ Diogo Luiz de Paula, 33, também conhecido como Diogo Bacchi e que, por isso, teria sido alvejado por engano. O alvo das balas seria o DJ, que toca em casas badaladas da capital como a Valley Tai, e estaria jurado de morte na região fronteiriça. 

Essas informações, entretanto, ainda não estão confirmadas pela investigação oficial, que chegou a deter o grupo de amigos, incluindo o DJ, para averiguação durante o domingo (28). Todos já foram liberados. 

 

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