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Planos da União para MS incluem privatizar rodovias e ampliar aeroporto

Os projetos incluem a concessão das rodovias BR-262 e BR-267 e um montante de quase meio bilhão para aeroporto de Campo Grande

Chloé Pinheiro | 31/08/2016 08:45
Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande; plano prevê obras para aumentar capacidade de passageiros. (Foto: Marcos Ermínio)
Saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande; plano prevê obras para aumentar capacidade de passageiros. (Foto: Marcos Ermínio)

O Governo Federal divulgou nesta quarta-feira (31) no Diário Oficial da União a versão final do Plano Plurianual 2016-2019, que prevê metas e direciona as políticas públicas para os próximos 3 anos. O texto promete obras com investimentos milionários e ampliação de rodovias importantes para Mato Grosso do Sul.

Um dos recursos mais robustos prometidos pelo projeto é para a aviação. A capacidade dos aeroportos da região Centro-Oeste deve subir para 39 milhões de passageiros ao ano e, para isso, está previsto um investimento de R$485.000.000,00 para cobrir obras de readequação somente do Aeroporto de Campo Grande.

A reforma começará, segundo o texto, em janeiro de 2017, com conclusão para dezembro de 2019. Com o investimento, a capacidade do transporte de cargas no aeroporto subirá para 163 mil toneladas.

BR-262 deverá receber investimentos privados a partir de 2017. (Foto: Reprodução)

Dentre as metas para as rodovias, destacam-se a liberação para concessão de 249 km da BR-267, no trecho de Nova Alvorada do Sul a Presidente Epitácio, e de 327 km da BR-262 entre Campo Grande e Três Lagoas, na divisa com São Paulo. O Governo Federal já havia solicitado no ano passado estudos sobre a viabilidade de privatização dessa via, vitais para o escoamento da produção agropecuária e industrial do estado.

Ainda está prevista no Plano a construção da BR-419, que corta o Pantanal entre os municípios de Rio Verde de Mato Grosso e Jardim. No total, 2.544 quilômetros devem ser concedidos à iniciativa privada e 1.484 quilômetros que já estão sob o esquema de concessão devem ser duplicados somente no Centro-Oeste brasileiro.

O Plano promete também a conclusão do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras) pelo Ministério da Defesa. O sistema, cuja execução já está em andamento, inclui ações para vigiar melhor as divisas, como a instalação de antenas, radares, sensores físicos na fronteira e aviões aéreos não-tripulados.

O Plano Plurianual 2016-2019 foi originalmente divulgado em janeiro, mas foi alterado algumas vezes e republicado depois de mudanças solicitadas pelo Congresso Nacional, que apontou “erros materiais” no texto.

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