Cidades

Perícia criminal enfrenta falta de pó para identificação de impressão digital

Viviane Oliveira | 10/08/2012 14:37

Peritos papiloscopistas, de Mato Grosso do Sul reclamam que alguns serviços estão sendo prejudicados por falta de material. A informação é de que há pelo menos 30 dias falta um pó químico, produto utilizado para tirar impressões digitais.

De acordo com o presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Centro, Adelaido Luiz Spinosa, sem o material fica impossível ser realizado o trabalho de identificação por meio das impressões digitais.

A presidente do Sinpap (Sindicato dos Papiloscopistas e Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul), Vandra Jacques, disse que infelizmente a quantidade distribuída é pouca e não supre a necessidade do Estado. “Esses produtos são as nossas ferramentas de trabalho, sem eles o resultado fica comprometido”, relata.

A assessoria de imprensa da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) admite que faltam alguns produtos e afirma que já foi aberto processo licitatório para reposição.

Ainda de acordo com assessoria os atendimentos estão sendo feitos normalmente, mas como existe uma diversidade de pós, conforme a superfície de onde se precisa extrair a impressão, alguns estão em falta.

Para a presidente do Sinpap, os trabalhos são prejudicados e quem sofre com a falta de produtos é a sociedade. “O delegado solicita e nós vamos, mas infelizmente não temos como trabalhar”, reclama.

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