Cidades

Pega 20 anos de prisão mais um envolvido no caso Maksoud

Redação | 16/05/2008 16:21

Paulo Eduardo Nepomuceno Alves, o Peréu, o quarto envolvido no assassinato de William Maksoud a ir a julgamento, foi condenado nesta sexta-feira a 20 anos de prisão em regime fechado.

A condenação é pelo crime de homicídio qualificado e também por formação de quadrilha. Para cálculo da condenação, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, levou o consideração os antecedentes criminais de Alves.

Ele tem passagens pelos crimes de estelionato, relativos a entorpecente, à arma de fogo, receptação dolosa e homicídio doloso. Alves é apontado pelo MPE (Ministério Público Estadual) como quem forneceu a arma usada para matar o advogado.

Alves nega o crime e qualquer envolvimento com o PCC. Facção criminosa que segundo a acusação, é a responsável pela morte do criminalista. Maksoud recebeu para prestar serviços à facção, não conseguiu transferir um integrante e ainda não devolveu o dinheiro recebido.

Por esses motivos foi assassinado. Um dos envolvidos, Edmilson dos Santos Pires, negou que o crime tenha relação com o PCC e disse que foi ele quem encomendou a morte do advogado.

Edmilson foi condenado a 26 anos de prisão. Ele disse ainda que o crime teve o envolvimento de Edson Ferreira, o Rato, que pegou 23 anos e oito meses de prisão, e Rafael Carlos Mosqueda, o autor dos três tiros e que está foragido.

Ferreira nega envolvimento, assim como Eliel dos Santos Pires, irmão de Edmilson, condenado a 10 anos de prisão.

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