Cidades

Parceria com indústrias financia projeto de anel viário em Três Lagoas

Fibria e Eldorado, indústria instaladas na cidade, vão pagar R$ 3 milhões pelo projeto executivo

Anahi Zurutuza e Ricardo Campos Jr. | 10/11/2016 15:09
Reinaldo deu entrevista durante abertura de seminário no TCE (Foto: Marina Pacheco)
Reinaldo deu entrevista durante abertura de seminário no TCE (Foto: Marina Pacheco)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), fechou acordo na manhã desta quinta-feira (10) com a Fibria e a Eldorado Brasil para que as duas indústrias instaladas em Três Lagoas – a 338 km de Campo Grande – custeiem o projeto executivo de construção do anel rodoviário da cidade. 

Para o trabalho de planejamento da obra – quando são elaboradas as planilhas de custos e plantas, define-se quais materiais serão necessários, dentre outros detalhes – deverão ser gastos R$ 3 milhões.

Reinaldo anunciou o fechamento da parceria ao chegar para a abertura do seminário “O papel da Uems no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul” no auditório do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), na tarde de hoje.

O chefe do Executivo estadual contou que em setembro, quando o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Mauricio Quintella, esteve em Mato Grosso do Sul para a inauguração da ponte sobre o rio Paraná, em Três Lagoas, ele o desafiou a garantir a verba para a construção do macroanel. “Na época, ele me disse que se eu conseguisse os recursos para a elaboração do projeto executivo, ele ai atrás do dinheiro para a obra. Então, fomos em busca de parcerias”.

A Fibria e a Eldorado, ambas fábricas de celulose (a matéria-prima para o papel), se comprometeram com R$ 1,5 milhão cada para pagar pelo projeto executivo, segundo Reinaldo.

O governador disse que vai lançar a licitação para contratar a empreiteira que executará a obra em breve. “Assim que abrir a licitação, vou autorizar que se faça rapidamente o projeto executivo para apresentar ao Dnit [Departamento Nacional de Trânsito]”.

Ele não detalhou qual a previsão de investimento na construção do anel viário e nem para início e término da obra.

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