Cidades

Para Sinmed, médico deixa postos por falta de estrutura

Redação | 05/05/2009 14:11

A defasagem de médicos no posto de saúde do bairro Guanandy, um dos mais movimentados de Campo Grande, decorre da falta de incentivos aos profissionais, segundo o Sinmed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul). A presidente da entidade, Luzia Santana, afirma que, além dos salários baixos, os profissionais são submetidos a trabalhar por horas a fio no calor e até sem material básico.

"Faltam condições de trabalho. Uma coisa que foi prometida é o ar condicionado. A água que tem na geladeira é da torneira", diz. Ela afirma também que muitas vezes falta material de trabalho e de consumo, dentre eles medidores de pressão e até mesmo lençóis. "Isso desmotiva o profissional", conclui.

Na manhã desta terça-feira o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), disse em seu gabinete que neste período do ano a situação piora porque, além dos pedidos de demissão por médicos que conseguem outras colocações no mercado de trabalho, a demanda aumenta em função do clima seco, que agrava doenças respiratórias.

Nelsinho disse que irá convocar, assim que o prazo da última chamada permitir, novos profissionais para suprir a demanda. Antes, por um questão legal, é preciso que todos os já convocados respondam se vão assumir ou não os cargos.

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