Cidades

Para juiz, MS tem "culpa" pela criminalidade no Rio

Redação | 26/10/2009 12:05

O juiz federal Odilon de Oliveira, que atuou na região de fronteira, afirma que Mato Grosso do Sul tem parcela de responsabilidade no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. O Estado é porta de entrada para os entorpecentes vindos do Paraguai e da Bolívia, portanto, o poder público não pode barrar a transferência de presos de outras cidades.

"O crime organizado tem que ser combatido em todos os Estados. Ele não existe isoladamente", reforça o magistrado. Ele acredita que a remoção causou "alívio" ao Rio de Janeiro.

Para o juiz, o aumento da criminalidade não está diretamente ligado às remoções dos bandidos mais perigosos do Brasil nem tampouco às ações do poder público. "Falta o governo federal dar mais atenção à fronteira", completa.

Oliveira não acredita que a transferência dos principais criminosos do País para o presídio federal de Campo Grande reflita na sociedade. Ele ressalta que não "compensa" para os bandidos trazer uma estrutura para a Capital porque ficam nas unidades federais por tempo determinado de 360 dias, que podem ser prorrogados pelo menos período.

No entanto, não é o caso do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Ele está na penitenciária federal desde 25 de julho de 2007.

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