Cidades

Para Conselho, devolução deve ser separada de revisão

Redação | 03/04/2008 09:59

O presidente do Conselho dos Consumidores de Energia de Mato Grosso do Sul, Ademar Silva Júnior, que também é presidente da Famasul, defendeu que a devolução aos consumidores de R$ 191 milhões, referentes a um erro na revisão das tarifas da Enersul de 2003, seja tratada separada da revisão de 2008. 

A discussão, afirma, deve se centrar na forma como serão devolvidos estes valores: em dinheiro ou energia. O Conselho acha que a devolução em energia é o melhor caminho. Já a Associação Brasileira de Consumidores defende que seja em dinheiro e em dobro, considerando que a cobrança foi indevida. Ademar afirma que, além da devolução, o Conselho contesta a metodologia para revisão tarifária e quer uma correção que acarretaria em mais uma redução, desta vez de cerca de 20%.  

Na manhã de hoje o presidente da Assembléia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), relatou que esteve na última terça-feira com Paulo Corrêa (PR) em Brasília, reunido com a diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e ficou praticamente certo o reembolso em três anos.

A justificativa para isso é que não haja desequilíbrio no caixa da empresa e que no ano seguinte não haja um susto com uma alta expressiva, que poderia ocorrer para compensar essa perda.  Na segunda-feira próxima ocorre a revisão tarifária da Enersul. Falando em números aproximados, ele disse que a tendência é de redução de 5% decorrente da revisão e mais 7% de queda como parte do reembolso aos consumidores.

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