Cidades

Pantanal não terá cana, diz presidente de Associação

Redação | 16/08/2010 14:32

O presidente da Associação dos Produtores de Bioenegia de Mato Grosso do Sul, Roberto Hollanda Filho, rejeitou hoje a possibilidade de haver plantio de cana e instalação de indústrias do setor no Pantanal. ""Não há cana e não terá cana no Pantanal", assegurou Hollanda, em palestra proferida durante o Canasul 2010 (Congresso de Tecnologia na Cadeia Produtiva da Cana-de-açúcar em MS), que começou hoje e vai até amanhã no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.

Hollanda abordou assuntos polêmicos como a produção de cana no Pantanal. "O governo federal estipulou que não haverá nova produção de cana na Bacia do Alto-Paraguai. Não existe nenhum projeto de instalação de usinas no Pantanal e é preciso ser categórico nisso", afirmou

Outro ponto abordado foi a proibição da queima da cana, processo usado antes do corte. Hollanda disse que a associação é contra o uso do fogo, mas defendeu a proibição só a partir de 2016. Segundo ele, até lá a poda tecnificada vai permitir que a queima seja abandonada sem prejuízos à cadeia produtiva e à sociedade. Segundo ele, as máquinas ainda exigem um alto investimento e os trabalhadores precisam se qualificar para operar os equipamentos.

De acordo com o presidente da Associação, os investimentos em qualificação da mão-de-obra estão sendo feitos no Estado. O objetivo é realizar três mil cursos até o fim desse ano "Quando 100 pessoas perdem o emprego em uma usina de cana, gera-se outros 30. Contudo, esses são empregos fixos e com um salário melhor, diferente dos outros que clandestinos", afirmou.

Roberto Hollanda destacou a importância do etanol

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