Cidades

Pai diz que atendimento contribuiu para morte de bebê

Redação | 02/09/2010 16:54

O carpinteiro Laércio Silva Alves dos Santos, de 25 anos, acredita que o atendimento que o filho de oito meses, Daniel Chagas dos Santos, recebeu no posto de saúde do bairro Guanandi, em Campo Grande, contribuiu para a morte da criança, ocorrida na última terça-feira.

"A gente desconfia que o que contribuiu para o falecimento dele foi a injeção", afirma o pai. Abatido ele conta que o bebê nunca havia tido febre e não possuía qualquer problema congênito.

Ele diz que essa foi a primeira vez em que a criança havia passado mal. "Chegamos ao posto às 4h da terça e fomos atendidos rápido. O médico receitou Bezetacil", lembra.

Cinco horas depois de tomar a injeção, o menino foi encontrado morto. "Esse medicamento é muito forte, mas gente não entende, não é médico", desabafa.

Laércio diz que o filho de quatro anos tem perguntado do irmão, mas "está levando". O pai lembra que o bebê nasceu com 3,5 kg e saudável, e que se houve falha no atendimento ele espera que os responsáveis sejam punidos.

A família do menino viaja no final desta tarde para o interior de São Paulo para descansar deve retornar apenas no início da próxima semana.

A morte da criança é investigada pela 5ª delegacia de Polícia da Capital.

O delegado responsável pelo caso informou que irá aguardar o resultado do exame necroscópico feito no corpo da criança para direcionar as investigações.

Segundo informado pela Polícia Civil, se o laudo apontar que o bebê não morreu de causas naturais, a Polícia irá verificar os medicamentos que foram receitados a ele.

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