Cidades

Outros 21 detentos do Presídio Federal reclamam de lixão

Redação | 02/09/2010 12:25

A fumaça causada pelas queimadas no lixão no Dom Antônio motivaram 21 detentos, através de seus advogados, solicitarem providências as autoridades em Campo Grande.

O documento foi enviado, em julho, à Comissão de Direitos Humanos da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) e também à promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual.

O advogado de alguns dos presos, Edilberto Gonçalves Pael, reforça no documento que a administração do lixão ateia fogo, todas as noites, em diversos pontos do aterro. "A fumaça é tóxica. São queimadas lâmpadas, pilhas de celular e outros materiais, isso libera enxofre e outros gases".

Além de prejudicar o presídio, a fumaça também incomoda a população do bairro Dom Antônio Barbosa e estaria chegando até o Hospital Regional, de acordo com o advogado.

Ele diz que o Ministério Público enviou resposta, dizendo que existe um acordo com a prefeitura de Campo Grande, para que em dois anos o lixão seja desativado e um aterro sanitário seja implantado.

"A fumaça tóxica não afeta apenas os presos, mas toda a população ao redor e os funcionários do presídio", alega Pael.

Ao contrário do que foi dito pela Comissão de Meio Ambiente da OAB/MS, a assessoria da entidade negou há pouco que o nome do traficante Fernandinho Beira-Mar esteja na lista.

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