Cidades

Operação do Exército já interceptou pelo menos 25 aviões suspeitos

Marta Ferreira e Wendell Reis | 06/12/2011 12:22
Durante reunião no CMO, andamento da operação foi detalhado ao vice-presidente. (Foto: João Garrigó)
Durante reunião no CMO, andamento da operação foi detalhado ao vice-presidente. (Foto: João Garrigó)

A Operação Ágata III, que está sendo desenvolvida pelo Exército, Marinha e Aeronáutica já interceptou pelo menos 25 aviões, suspeitos de estarem sendo usados por organizações criminosas para o tráfico e contrabando em Mato Grosso do Sul, na região de fronteira com a Bolívia e o Paraguai.

A informação é do setor de Comunicação Social do CMO (Comando Miltar do Oeste), sediado em Campo Grande. Esse número pode ser maior e será finalizado durante esta semana, após o encerramento da operação.

Segundo a informação do Exército, os aviões são interceptados com base na lei do abate, são encaminhados a aeroportos onde são vistoriados e, se carregarem produtos irregulares, são apreendidos, junto com as mercadorias.

A operação teve apreensão de drogas e armas, mas elas ainda não foram detalhadas.

Ontem, o vice-presidente Michel Temer (PDB), recebeu um relatório das atividades, durante reunião com militares e autoridades estaduais, no CMO.

Andanças-Hoje cedo, durante solenidade na Governadoria, a visita de Temer foi comentada pelo governador André Puccinelli (PMDB). Puccinelli disse que Temer está fazendo “andanças” pelo País pelas regiões onde a operação está sendo realizada para conhecer os resultados. A ação é realizada nas fronteiras do Paraguai, Peru e Bolívia.

O governador explicou que durante uma reunião ontem, foi informado ao vice-presidente tudo que está sendo feito.

Puccinelli destacou que essa fase da Operação, foi incluída a fronteira seca, onde o crime organizado atua, como por exemplo nos municípios de Bela Vista e Caracol, na fronteira com o Paraguai.

A operação termina hoje e os resultados ainda não foram divulgados.

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