Cidades

ONG acredita que morte de PM em Tocantins foi crime homofôbico

Eduardo Penedo | 05/12/2014 20:03

O tenente da Polícia Militar, Francisco Augusto Vidal Santos, conhecido como Chico, 35 anos, que foi assassinado com um corte no pescoço e encontrado nu em Palmas,no Tocantins, foi sepultado na tarde desta quarta-feira(3) no Cemitério Parque das Primaveras em Campo Grande. A Rede Apolo (Rede de Homens Gays e Bissexuais de Mato Grosso do Sul) acredita que a morte do policial tem indicio de crime homofônico em virtude de ele ser homossexual assumido e pela forma que o militar foi encontrado.

Conforme informações do site Surgiu, as causas da morte ainda estão sendo apuradas, mas a suspeita é de homicídio já que o corpo foi encontrado dentro de um matagal com um ferimento na altura do pescoço. O militar também estava sem as roupas.

Seu último trabalho ocorreu no dia 30 de novembro. O militar auxiliou na segurança das eleições da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Paraíso do Tocantins

Em virtude do fato a Rede Apolo postou nas redes sociais um comunicado repudiando o crime que segundo a ONG tem indício de violência homofôbica.

“A Rede torna público nosso sentimento de SOLIDARIEDADE à família, amigos e amigas do tenente da Polícia Militar, Francisco Augusto Vidal Santos (o Chico), de 35 anos que atuava em Palmas no Tocantins, cidadão campo-grandense, assumidamente gay, que fora assassinado por degolamento no último dia 03 (quarta-feira), cujo corpo foi encontrado nu. Seu sepultamento ocorreu nesta tarde no Cemitério Parque das Primaveras em nossa Capital.

Por outro lado, a Rede Apolo não pode, por questões de comprometimento ético, moral e ideológico, deixar de veementemente REPUDIAR mais esse crime com fortes indícios de motivação homofóbica e pelo Estado Brasileiro continuar omisso em adequadamente criminalizar esta modalidade de homicídio que é decorrente de preconceito, aversão e intolerância à homossexualidade e também a casos outros relacionados à identidade de gênero. ”

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