Cidades

Novo cartão para pagar ônibus começa ser vendido às 13h

Redação | 05/05/2009 09:53

A partir da tarde desta terça-feira o usuário do transporte coletivo de Campo Grande terá mais uma opção de pagamento da passagem: o Cartão Múltiplo.

O cartão será vendido, a partir das 13 horas, nos mesmos locais onde está à venda o Cartão Temporal, e tem dois preços.

O com cinco passagens, custa R$ 11,50. Já o com crédito para 10 passagens, a R$ 23. Com o cartão, o valor da passagem é de R$ 2,30.

O usuário também terá o mesmo benefício do Temporal. Poderá usar até o penúltimo crédito para utilizar ônibus, com o mesmo destino, no período de uma hora, pagando apenas uma passagem.

Ao utilizar o último crédito, o passageiro tem que deixar o cartão no coletivo. Vão ser colocados à venda, inicialmente, 40 mil cartões.

O objetivo é incentivar o uso de cartões, para evitar roubos e facilitar o embarque.

De acordo com Rudel Trindade, diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), com o cartão, o embarque fica mais rápido e o trajeto feito em menos tempo. Ele explica que o cartão não tem custo. O usuário paga apenas pela passagem.

O presidente da Assetur (Associação do Transporte Coletivo), João Rezende, afirmou que ainda há muita resistência na utilização de cartões.

Segundo ele, há 48 postos de venda, mas a intenção é fazer um convênio com a Caixa Econômica Federal para vender também nas lotéricas.

Na Capital, há 300 mil usuários do transporte coletivo diariamente. São 553 ônibus.

Para o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), o cartão, "tem a vantagem pecuniária de ser mais barato". Ele destaca ainda a questão da segurança. "A segurança vai ser maior, haverá menos dinheiro circulando nos ônibus".

De acordo com Nelsinho, a Capital tem quase 50% dos ônibus adaptados a portadores de necessidades especiais. Segundo ele, desde 2005, todos os coletivos que entram na frota do município, são adaptados.

Para ele, "vindo a Copa ou não", já há avanço no transporte coletivo urbano da cidade. Nelsinho declarou que irá falar para o presidente Lula que, caso a Capital seja escolhida como subsede, o governo federal precisará gastar menos do que em outras cidades, com transporte coletivo.

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