Cidades

Novas CNHs têm código de barras digital, tecnologia para evitar fraudes

Em MS e no restante do país, desde o dia 1º de maio, documento é impresso com QR Code

Anahi Zurutuza | 09/05/2017 16:34
Sistema que lê QR Code das habilitações; policiais já podem instalá-lo no celular (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Sistema que lê QR Code das habilitações; policiais já podem instalá-lo no celular (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Desde o começo do mês, as CNH (Carteira Nacional de Habilitação) está sendo emitida em novo modelo. Agora, o documento vem com um QR Code (sigla para Código de Resposta Rápida, em inglês), para dificultar fraudes e falsificações.

Aqui em Mato Grosso do Sul, as CNHs tiradas desde o dia 1º de maio já vêm com o código de barras bidimensional e com dados criptografados. A assessoria de imprensa do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), entretanto, ainda não levantou quantos documentos foram impressos com o novo modelo.

No Brasil, segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), cerca de 300 mil carteiras já têm a tecnologia.

O velho modelo será substituído gradualmente, à medida que os motoristas forem renovando suas habilitações, que têm validade de cinco anos. A nova carteira não exige a substituição das CNHs cujo prazo de validade não tenha expirado.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor do Denatran, Elmer Vicenzi, afirmou que nova tecnologia permite que a foto do documento apresentado pelo cidadão seja comparada à imagem armazenada no banco de dados do Renach (Registro Nacional de Condutores Habilitados).

A checagem pode ser feita até offline, permitindo que policiais rodoviários e outros agentes de segurança usem o leitor instalado em celular, mesmo quando os mesmos estiverem em rodovias e estradas distantes dos centros urbanos.

“As informações que estão disponíveis no QR Code são as mesmas informações biográficas disponíveis na CNH, um dos principais documentos de identificação do cidadão. O QR Code é o primeiro elemento de segurança para a conferência das fotografias, já que a modalidade de falsificação mais comum é manter os dados biográficos [pessoais] do titular, mudando apenas a foto. Agora, qualquer pessoa interessada pode conferir a autenticidade do documento, o que traz segurança jurídica e agilidade aos negócios”, explicou Vicenzi.

Desenvolvido pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), o aplicativo usado na leitura do código digital está disponível para os sistemas Android e iOS.

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