Nova Colônia Penal tem 55% das obras já concluídas

Mais de 55% das obras do prédio que irá abrigar a nova Colônia Penal Agrícola de Campo Grande estão concluídas. A previsão é que os trabalhos no local sejam concluídos em seis meses, segundo o diretor presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Deusdete Souza de Oliveira Filho.

O grupo de trabalho que irá desenvolver projetos para implantação nessa nova estrutura da Colônia já foi criado, conforme publicação de hoje do Diário Oficial do Estado. A equipe deverá apresentar estudos e propostas sobre das necessidades da unidade, destinada a presos do regime semi-aberto.

Os projetos deverão contemplar a instalação de câmeras de segurança, informática, biometria, móveis e utensílios. A comissão também irá criar o regimento disciplinar que regulamentará o funcionamento da Colônia, onde deverão ser mantidas oficinas de trabalho e salas de estudo.

Será mais uma tentativa de ativar a biometria, que não deu certo na atual sede da CPA. Apesar de dinheiro gasto e até "inauguração" pelo governo, o sistema de registro digital de entrada e saída de presos nunca funcionou.

Trabalho - De acordo com o diretor, o presídio terá atividades na área agro-industrial. Serão oferecidos aos internos trabalho na agricultura, produção de artefatos de concreto e na construção civil.

"São profissionais que mercado absorve com mais facilidade", diz o diretor em relação à proposta. Para Oliveira Filho, esta é a melhor maneira de ressocialização porque o reeducando trabalha, estuda, tem redução na pena e ainda contribui com a sociedade.

O diretor explica que o grupo foi criado para que, quando a unidade estiver pronta, já esteja definido como serão feitas as ações no local. "Não queremos ser pegos de surpresa. Quando terminar a obra já terá um diagnóstico do que pode ser feito", completa.

Farra