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No 1º dia do inverno, Campo Grande amanhece coberta por neblina

Francisco Júnior | 21/06/2013 06:13
Neblina cobre boa parte da cidade. (Foto: Francisco Júnior)
Neblina cobre boa parte da cidade. (Foto: Francisco Júnior)

No primeiro dia da estação mais fria do ano, Campo Grande amanheceu com uma neblina cobrindo boa parte da cidade. A temperatura permanece amena com mínima registrada durante a madrugada de 18ºC.

A previsão para esta sexta-feira é de tempo nublado com muitas nuvens e curtos períodos de sol. Pode ocorrer chuvas acompanhadas de trovoadas durante o período. A temperatura vai cair ao longo do dia com máxima prevista para hoje é de 22ºC.

Para as demais regiões do Estado o dia será encoberto a nublado com pancadas de chuva e nevoeiros no sul e sudoeste; parcialmente nublado a nublado com chuva isolada no norte; demais regiões, nublado com pancadas de chuva esparsas. A máxima não passa dos 27ºC.

Nova estação – O inverno começou oficialmente às 1h04 de hoje. Conforme a previsão, a estação em Mato Grosso do Sul vai ser bem semelhante ao outono: dias quentes e noites frias, com até 5ºC. As chances de geadas são mínimas.

De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, o inverno terá duração de 93 dias, 15 horas e 40 minutos. Neste período, os casacos deverão sair dos armários somente quando uma frente fria se instalar por aqui. Os dias mais frios devem ser entre 20 de junho e 20 de julho, principalmente nos municípios que ficam no Sul do Estado. “Chances de temperaturas baixas com perspectivas de geada somente na região entre Dourados e Sete Quedas, estão na proporção de 80% de ocorrer entre os dias 20 de junho a 20 de julho”, fala Natálio Abrahão.

Sobre a possibilidade de geadas, o meteorologista disse que “não há indicação de eventos que proporcionem a formação de geada”. Para a região Sul são esperadas temperaturas de até 5ºC e para municípios da região Central do Estado e Campo Grande, de 6ºC a 8ºC.

O inverno será de pouca chuva. A média histórica é de 26,3 milímetros. As chuvas devem ficar dentro das médias históricas com 15% de chance acima em junho e dentro da média de julho e agosto. Com as massas de ar seco, a queda da umidade pode ficar abaixo dos 30%, gerando névoas e fumaças. Serão comuns à tarde ou após a dissipação do nevoeiro e podem chegar aos 12%.

Comum no inverno, as inversões térmicas podem gerar nevoeiros pela manhã e madrugada, com umidade alta entre Campo Grande a Sete Quedas.

“Observam-se também, durante o inverno, as constantes inversões térmicas causando nevoeiros e nevoas seca. As chamadas neblinas. Estas inversões, em geral, formam-se na madrugada e nas manhãs”, detalha Natálio Abrahão.

O nevoeiro consiste de gotículas de água com umidade relativa acima de 80%, flutuam no ar e reduzem a visibilidade a menos de 1000 m. São perigosas nas estradas e nos aeroportos.

O ar seco e o vento calmo favorecem a formação da fumaça ou da bruma - substâncias sólidas suspensas na atmosfera, tais como poeira e areia - poluindo o ar. Situação que favorece o aparecimento de queimadas.

 

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