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Na Capital, nem PSF está livre de mosquitos da dengue

Redação | 08/02/2010 16:30

A epidemia de dengue em Campo Grande não poupou nem o local para quem busca ajuda para amenizar os sintomas da doença. Ao buscar remédios no Posto de Saúde da Família da Vila Carlota para conter a doença, que já atacou toda a família, Célia Ferreira Gonçalves dos Santos matou alguns mosquitos que infestavam o local. Para surpresa dela e dos demais pacientes, eram da espécie Aedes Aegpty, transmissor da dengue.

A constatação, segundo Célia e seus familiares, foi feita pelos próprios agentes de saúde que trabalhavam no local. Um dos prováveis pontos de reprodução dos mosquitos, segundo os agentes e a comunidade, é o Parque do Córrego Cabaça, cujas obras estão paradas.

"A construção é bem atrás, pertinho do Posto de Saúde, e está parada desde dezembro. Acho que é de lá que saíram os mosquitos, porque está bem abandonado", afirma.

A dengue não poupou ninguém na casa de Célia. Ela e o marido sofrem com os sintomas da doença, assim como seus cunhados. Seu filho ficou dias internado com dengue hemorrágica. Ela não acredita em coincidência, já que toda a família mora a poucas quadras do Posto de Saúde.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, toda a cidade passa por ações de combate aos focos de dengue através da visita de agentes de saúde e de "fumacê" nas casas e terrenos.

Ainda de acordo com a prefeitura, com a epidemia, não existem mais bairros considerados prioridades. Campo Grande já registra 6.357 casos notificados até a semana passada, em todas as regiões da cidade.

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