Cidades

Mutirão de cirurgia plástica atenderá seis vítimas do câncer de mama em MS

Christiane Reis | 24/10/2016 17:58

O Centro Cirúrgico do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, vai sediar um mutirão de reconstruções mamárias, realizado pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica). A iniciativa será nesta sexta-feira (28), a partir das 7 horas, e vai beneficiar seis pacientes.

As mulheres que serão submetidas às cirurgias já foram selecionadas e passaram por triagem. Os procedimentos serão gratuitos e elas receberão próteses de silicone, que foram doadas pela empresa Eurosilicone. A ação ocorre simultaneamente em todo o País.

Um coffee break será realizado entre às 7h e 8h, no saguão do hospital, com a presença de integrantes da equipe médica, membros da SPBC e da diretoria do Alfredo Abrão, abrindo as atividades e informando ao público sobre a ação e sobre a importância do diagnóstico e prevenção ao câncer de mama.

Mutirão - O 2º Mutirão Nacional de Reconstrução Mamária, coordenado pela SBCP, ocorre de 24 a 29 de outubro, com a participação de mais de 800 profissionais da área. Cerca de 840 mulheres que passaram por mastectomia – remoção de uma ou ambas as mamas – serão atendidas gratuitamente por cirurgiões plásticos para o procedimento de reconstrução mamária.

As pacientes que vão participar do mutirão já foram selecionadas e realizaram previamente todos os exames necessários para a cirurgia. A previsão é que pelo menos 842 procedimentos sejam realizados em 98 hospitais do País. Ao todo, 18 unidades da federação que contam com uma regional da entidade participam da ação.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da SBCP, Luciano Chaves, destacou que a reconstrução da mama é parte integrante da proposta de tratamento para o câncer de mama implementada atualmente no Brasil, que envolve o diagnóstico, a cirurgia para retirada de parte da mama ou de toda a mama, a quimioterapia e a radioterapia e, por fim, a plástica reconstrutora.

"A reconstrução mamária é um direito garantido em lei", reforçou. "O mutirão devolve à essas pacientes a autoestima. Estudos mostram que as mulheres reconstruídas têm menor chance de reincidir no câncer porque essas doenças estão relacionadas à produção de endorfina e ao equilíbrio emocional. Mulheres mastectomizadas são mais deprimidas, mutiladas, tristes. Mulheres reconstruídas retomam seu relacionamento afetivo, encontram um ponto de equilíbrio psicoafetivo e uma melhora do humor e do estado depressivo", concluiu.

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