Cidades

Multinacional espanhola pode assumir coleta emergencial do lixo na Capital

Edivaldo Bitencourt | 06/08/2013 16:16
Bernal busca respaldo para cancelar contrato de lixo (Foto: Marcos Ermínio)
Bernal busca respaldo para cancelar contrato de lixo (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), estuda romper o contrato de coleta de lixo com a CG Solurb, mas espera aval do Ministério Público Estadual para firmar contrato emergencial com outro grupo. Uma das empresas que podem assumir o serviço é a multinacional espanhola Proactiva, que tem sede em São Paulo (SP).

O grupo espanhol não é o único que pode firmar contrato emergencial com a Prefeitura da Capital em caso de rompimento. Também estão na mira a Vega Engenharia Ambiental, também multinacional, que já prestou serviços em Campo Grande por mais de duas décadas, e a Litucera.

O prefeito ainda não confirmou o rompimento com a Solurb, que venceu licitação no ano passado e tem a concessão da coleta do lixo por R$ 1,8 bilhão. Bernal atrasou o pagamento e colocou o contrato para ser analisado pela assessoria jurídica e pela Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos.

Uma das empresas pode ser a Proactiva, que atua em oito países da América Latina. No Brasil, o grupo atua em 24 municípios de Santa Catarina e outros 10 de São Paulo.

Segundo o coordenador de Licitações do grupo, Roni Vitorino, o grupo tem interesse em atuar em Campo Grande. No entanto, ele não confirmou a realização de reunião com o prefeito para discutir a possibilidade de assumir o contrato de emergência em Campo Grande.

No entanto, o prefeito nem ninguém da prefeitura confirmou o encontro com a Proactiva. A principal preocupação do prefeito é ter o respaldo do MPE para firmar um contrato de emergência e não ser alvo de ação de improbidade administrativa. Ele também teme ser acusado de favorecer um grupo no certame.

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