Cidades

Mulher de Coxim faz doação internacional de medula a americano

João Humberto | 11/01/2011 22:26
Para Roseli, a doação foi a melhor coisa que fez neste mundo. (Foto: Divulgação).
Para Roseli, a doação foi a melhor coisa que fez neste mundo. (Foto: Divulgação).

Roseli Maria Cervi Kohl, 55 anos, cadastrada desde 2008 como voluntária no Redome (Registro de Doadores de Medula Óssea), foi chamada pelo Hospital das Clínicas da UFPR (Universidade Federal do Paraná), em Curitiba (PR), para doar medula óssea a um americano.

A doadora é esposa do ex-prefeito de Coxim, Moacir Kohl, e disse ao Campo Grande News que se cadastrou no Hemocentro (Centro de Hematologia e Hemoterapia) de sua cidade quando tinha 53 anos.

“Fiz o meu cadastro como doadora voluntária por solidariedade”, explica Roseli.

Seu sangue foi encaminhado ao Inca (Instituto Nacional de Câncer), responsável pelo Redome, com sede no Rio de Janeiro (RJ). Em agosto do ano passado, equipe do Registro de Doadores fez contato com Roseli, questionando se ela realmente mantinha interesse em ser doadora.

Confirmando a resposta, Roseli recebeu a informação de que havia um receptor de naturalidade americana precisando de doação de medula óssea.

“A única coisa que sei é que o americano é solteiro e tem 106 quilos. Como sou doadora não-aparentada (que não possui parentesco com o receptor), as chances de compatibilidade são de uma em um milhão. Estou muito feliz em poder salvar uma vida”, ressalta Roseli.

Após equipe de o Redome entrar em contato com Roseli, ela teve que ser submetida a diversos exames, como ecocardiograma, eletrocardiograma, ultra-som de tórax, pulmão etc.

No dia 3 deste mês, Roseli e o marido foram para Curitiba para ela se preparar para os procedimentos antes de fazer a doação. Segundo ela, o procedimento é totalmente seguro e não causa qualquer risco.

“Minha família me deu muito apoio, todos estavam ansiosos para saber como tinha sido a doação. Agradeço muito a Deus pela oportunidade de fazer uma coisa tão importante em prol de outra pessoa. Acho que foi a melhor coisa que fiz neste mundo”, acrescenta Roseli.

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