Cidades

MS deseja 40 mil imóveis da segunda fase do Minha Casa, Minha Vida

Marta Ferreira | 16/06/2011 16:01
Presidente Dilma lançou segunda fase do projeto nesta quinta-feira. (Foto: Agência Brasil)
Presidente Dilma lançou segunda fase do projeto nesta quinta-feira. (Foto: Agência Brasil)

O secretário de Habitação e das Cidades de Mato Grosso do Sul, Carlos Marun, participou nesta tarde do lançamento, em Brasília, da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida, que prevê investimentros de R$ 125,7 bilhões entre 2011 e 2014 para a construção de 2 milhões de moradias. Segundo ele, Mato Grosso do Sul tem um déficit de 70 mil moradias, e o volume de investimentos dessa nova fase do programa considerado “idela” seria o suficiente para construção de 40 mil casas.

Mas isso vai depender ainda do detalhamento das regras, que, conforme Marun, será feito por meio de portaria a ser publicada ainda.

Pela medida provisória aprovada no Senado, essa nova fase do Minha Casa Minha Vida deve privilegiar os estados com maior déficit, o que não é o caso de Mato Grosso do Sul, lembra Marun.

“Mas a nossa expectativa é que seja adotado, também, o critério da meritocracia, beneficando quem executou bem a primeira fase do programa”. Se for adotado esse critério na distribuição de recursos, avalia o secretário, o Estado tem boas perspectivas de se dar bem.

O último dado divulgado apontou que primeira fase do programa, foram construídas no Estado mais de 7 mil moradias por meio da iniciativa.

Marun comentou, ainda, que ainda há indefinição sobre a adoção da regra que só permite investimentos do programa em regiões asfaltadas, o que também virá com a portaria detalhando as regras.

Novidades- O secretário comentou as novidades do programa lançado hoje pela presidente Dilma Roussef. “Houve uma melhoria no padrão exigido para as casas. Elas terão de ter aquecedor solar e azulejo até o teto nos banheiros e na cozinha”.

Houve mudanças também em relação às faixas de renda para o financiamento, o que provocou alteração nas regras do FGTS.

O limite da renda familiar mensal bruta para financiamento na área de habitação popular passou de R$ 3,9 mil para R$ 5,4 mil nos casos de regiões metropolitanas, capitais ou municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes.

Conforme o governo divulgou, a meta para Minha Casa Minha Vida 2 é atender 60% das famílias com renda R$ 1,6 mil por mês na área urbana e até R$ 15 mil anuais na zona rural.

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