Cidades

MS copia modelo paranaense usado na segurança de Uneis

Redação | 28/11/2010 08:14

O Grupo de Escolta, Segurança e Proteção que será criado para atuar nas Uneis (Unidades Educacionais de Internação) será baseado em um modelo paranaense que já é desenvolvido desde 2006 pelo Instituto de Ação Social do Paraná.

O programa que já é executado no Paraná pontua cada tipo de ocorrência que pode acontecer e aponta quais as orientações para as situações.

Os tópicos apresentam a definição das ocorrências, quais as providências cabíveis e mostra as regras para a ação durante o caso excepcional.

O gerenciamento de crises também é amplamente explicado e são indicadas nas situações limite para o uso da força.

De acordo com o superintendente de Assistência Socioeducativa, Hilton Villasanti, a criação de um grupo especializado em escolta e na gerência de crises era avaliada desde o primeiro semestre de 2009.

As ocorrências que envolviam o deslocamento de adolescentes justificam a necessidade de ação especializada.

A escolha dos servidores que integrarão o grupo obedecerá critérios específicos, como preparo físico.

O curso oferecido dará aos agentes noções mais aprofundadas sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e também apresentará formas de negociação em caso de crise.

No entanto, o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, já antecipou que as aulas só começam no ano que vem.

A resolução da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública que cria o grupo prevê que ele seja formado por servidores dos quadros da Superintendência de Assistência Socioeducativa, previamente selecionados e capacitados para a atividade.

O transporte e a condução de adolescentes internados, quando em deslocamento externo, serão realizados em veículo próprio da instituição com a devida escolta.

O Grupo de Escolta deve atuar também no gerenciamento, contenção e restabelecimento da ordem em situações de crises dentro da unidade e poderá contar, quando houver a necessidade, com o apoio de outras instituições especializadas.

O equipamento utilizado pelo grupo será composto de armas não letais de proteção e contenção.

A criação do grupo foi anunciada depois da última rebelião, que deixou três agentes feridos e terminou com a fuga de 14 internos. O tumulto ocorreu no fim da tarde de 13 de novembro.

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