MPF conhece antigos problemas de quem precisa do INSS

Uma comissão do MPF (Ministério Público Federal) foi nesta quina-feira às quatro agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de Campo Grande para conhecer problemas que são considerados rotina na vida de quem precisa da previdência social. A ação, que acontece em todo o País, trouxe à tona situações como o não cumprimento da carga horária por parte de peritos, falta de capacitação de pessoal, excesso de espera nas filas (de até 3 meses), entre outros.

De acordo com o procurador Felipe Fritz Braga, após a conclusão dos relatórios de verificação das agências serão tomadas medidas em nível nacional e regional. O MPF também vai convocar a gerência local do INSS para confrontar as informações repassadas pelos contribuintes. Este tipo de ação vem ocorrendo porque, conforme o procurador, todas as semanas chegam representações no MPF contra o INSS.

Os problemas encontrados pelo MPF nas agências refletem de forma direta em pessoas como a cozinheira industrial Dalva Maria Santos, de 62 anos. Ela foi nesta quinta-feira pela quarta vez ao INSS levar exames que demonstram a impossibilidade de atuar na profissão de cozinheira por conta de bursite e tendinite que causam a paralisia dos dedos polegares.