Cidades

Motorista que atropelou criança será ouvido na 2ª feira

Redação | 08/10/2010 14:55

O motorista do ônibus escolar que atropelou uma criança na manhã de ontem deverá ser ouvido na delegacia de Ribas do Rio Pardo, município que fica a 103 quilômetros de Campo Grande, na próxima segunda-feira (11). A vítima do acidente, João Victor Marques, de 8 anos, morreu no local.

Conforme informado pela Polícia Civil da cidade, o advogado do motorista de 42 anos entrou em contato e informou que ele irá comparecer à unidade.

A Polícia ainda não divulga sua identificação. Apenas que ele não permaneceu no local do crime com medo de sofrer represálias por conta do acidente.

O boletim de ocorrência sobre o acidente foi registrado ontem na 1ª delegacia de Ribas do Rio Pardo, onde o caso será investigado. Quando a Polícia chegou ao local do acidente, ele já tinha sido alterado e o condutor do ônibus do transporte escolar não estava mais lá.

Apenas o avô da criança foi encontrado no local, desesperado. Os pais do menino estavam viajando.

De acordo com a Polícia Civil, o acidente ocorreu em um trecho que liga duas fazendas e após o menino cair do ônibus e ser atropelado, o motorista tentou prestar socorro.

Com a criança morta, ele deixou o local e levou os outros alunos até a fazenda de destino e avisou o avô. A perícia foi feita por uma equipe de Campo Grande.

Conforme a Polícia, os familiares das crianças que estavam dentro do ônibus também serão ouvidas na próxima semana. Entretanto, o único adulto que estava no ônibus era o motorista.

Como ele não estava no local, ainda não há informações se o garoto foi atropelado ao descer do veículo ou se alguma porta se abriu com ele em movimento, nem detalhes do acidente.

Conforme a Polícia, a administração municipal informou que a empresa responsável pelo transporte escolar foi escolhida por meio de licitação e está com os documentos regularizados e ficou de apresentá-los posteriormente.

O prefeito da cidade foi procurado para esclarecer o caso, mas não atendeu às ligações. Conforme a funerária que fez o traslado da criança, os familiares estão muito abalados e sem condições de falar sobre o caso.

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