Cidades

Motim em presídio chega ao fim e reféns são liberados

Redação | 21/04/2008 10:36

Chegou ao fim, após quase 24 horas, a rebelião deflagrada por presos do Centro de Triagem do Complexo Penal de Campo Grande. Os visitantes foram enfileirados para conferência e liberados aos poucos pela Polícia Militar. A ação policial toda contou com 100 homens.

Desde o meio-dia de ontem foram mantidas reféns 77 pessoas, das quais quatro foram liberadas entre o fim da tarde de ontem e início da manhã de hoje. A maioria é de mulheres e há também um agente penitenciário. Policiais da tropa de choque do Cigcoe entraram fortemente armados e com cães.

A liberação começou pelas mulheres, dando prioridade às gestantes. Os bombeiros ficaram a postos com kits de primeiros-socorros, luvas e auxílio de médicos. Eles devem avaliar o estado de saúde dos reféns. Muitos sairam carregados e pelo menos uma pessoa desmaiada.

A dona de casa Eleuza Aparecida Gracindo, de 42 anos, foi uma das primeiras liberadas no final da manhã. Visivelmente cansada, a mãe de preso conta que foram horas de medo, mas nega qualquer violência praticada contra os reféns. "A gente comeu o que eles tinham de reserva e bebeu a água que estava estocada. Depois fecharam as celas para a gente dormir", relata.

O aposentado Sebastião Chaves, de 50 anos, também faz questão de ressaltar que não foi agredido, mas fala do pânico. "O pior momento foi quando renderam o agente. Eles não iam fazer mal contra parente de preso, mas contra o agente não havia qualquer segurança", relata. 

Durante negociações com o presidente do CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos), Paulo

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