Cidades

Morales pede que negociação por paz comece ainda hoje

Redação | 17/09/2008 13:33

O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu aos cinco governadores da oposição que comece ainda hoje a negociação por um acordo de paz e de conciliação nacional. A negociação começaria amanhã.

Em um discurso proferido no Palácio do Governo, em La Paz, Morales convocou os governadores para uma reunião hoje as 16h e 17h na cidade de Cochabamba.

Morales propôs que a comissão de negociação trabalhe a portas fechadas a fim de chegar a um resultado antes do prazo previsto anteriormente, de trinta dias.

Ainda não se sabe qual será a participação na negociação do governador de Pando, Leopoldo Fernández, preso ontem por desacatar decreto de estado de sítio e acusado de ser responsável por ao menos 14 mortes que ocorreram no enfrentamento das forças contrárias e favoráveis a Evo Morales.

Segundo o jornal boliviano La Prensa, os governadores oposicionistas decidiram levantar os bloqueios, que já duravam 23 dias, devolver as entidades públicas tomadas e aceitar as bases para a "contrução de um grande acordo nacional".

O um pré-acordo qe envolveu os governadores de oposição, representados pelo governador de Tarija, Mario Cossío, e o governo, prevê, entre outros pontos, a discussão da devolução para os departamentos de oposição do imposto sobre o gás que, desde janeiro passado, o governo federal destina ao pagamento de um benefício para idosos; as autonomias administrativas de Santa Cruz, Pando, Beni e Tarija; a desocupação de prédios públicos ocupados por manifestantes nesses departamentos; e a investigação da autoria da chacina de Pando.

Com a convocatória antecipada, também não está clara qual será a participação da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), Igreja Católica, União Européia e ONU, que acompanhariam os diálogos de governo e oposição.

Com informações do jornal La Prensa e do Portal UOL.

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