Cidades

Moradores de Anhanduí aprovam operação da Polícia no distrito

Francisco Júnior e Luciana Brazil | 25/06/2012 12:18
Moradores aprovaram ação policial. (Foto: Rodrigo Panizato)
Moradores aprovaram ação policial. (Foto: Rodrigo Panizato)
Policiais durante a operação. (Foto: Rodrigo Panizato)

Moradores de Anhanduí aprovaram a operação policial desencadeada nesta manhã com objetivo de prender as pessoas que depredaram o prédio do Pelotão da Polícia Militar no distrito.

Cerca de 40 policiais militares e Civis de Campo Grande e Nova Alvorada do Sul participaram da ação que durou toda a manhã.

O motorista Adélio Justino, 51 anos, motorista, considera válida essa iniciativa da Polícia porque dessa maneira ocorrências criminosas como a que aconteceu no dia 17 não tornem a se repetir no distrito.

O também motorista José Pereira, 46 anos, disse que nasceu e foi criado em Anhanduí e que nunca viu tamanha violência. Ele acredita que a operação vai “dar uma apertada na gurizada”. “ O que eles fizeram não existe, tem que educar mesmo”, disse.

Maria das Graças Barbosa da Silva conta que ficou assustada com tudo que aconteceu. Para ela, a ação policial vai trazer tranqüilidade para quem vive em Anhanduí.

Durante operação foram apreendidas munições de calibre 12, 22, 32, 38 e uma bala de fuzil. O dono dos projéteis, Nailo Barbosa, 66 anos, foi detido na casa dele. Os policiais apreenderam uma arma calibre 32.

A operação envolveu cerca de 40 policiais civis e militares. Eles foram divididos em várias equipes que percorreram toda a região a procura dos envolvidos na confusão, que aconteceu na madrugada do dia 17, após a prisão de três jovens que provocaram bagunça em uma festa junina que estava sendo realizada no assentamento Sucesso.

De acordo com a Polícia, 20 ciclistas chegaram fazendo bagunça no local. Como os três policias que estavam de plantão deixaram a base para atender a ocorrência e levar os apreendidos e detidos para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga, em Campo Grande, revoltados, amigos dos jovens aproveitaram para atear fogo no prédio.

Assim, que perceberam o que havia acontecido na sede do pelotão, os policiais acionaram a Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), Corpo de Bombeiros e reforço do 10º Batalhão.

Em diligências pelo distrito, mais pessoas foram presas por envolvimento com o crime, entre eles um adolescente de 14 anos e uma menina de 13 anos.

Após a confusão, um homem tentou invadir o prédio utilizando um dos tratores do assentamento. Ele chegou a bater na parede do pelotão e fugiu correndo em seguida.

O pelotão ficou destruído, e vários móveis entre beliche, sofá, TV, e outros, foram queimados no incêndio, controlado pelo Corpo de Bombeiros.

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