Cidades

Moradores contam pânico vivido durante operação policial

Redação | 16/09/2009 08:36

Moradores tiveram casas invadidas pelos ladrões em fuga, na região do Bairro Aero Rancho, em Campo Grande e contam o pânico enfrentaram logo ao acordar.

Depois do assalto contra uma família, quando todos ficaram amarrados, na Rua Xavante, Bairro Tijuca, 3 suspeitos fugiram e começou a perseguição, mas apenas 2 foram presos até agora.

A operação envolveu 20 policiais do Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros), Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais) e da PM (Polícia Militar).

O tumulto começou pela casa de Suzimeire Santos de Souza, 37 anos, que teve a casa invadida, por três homens armados. Ela acredita que os autores tenham dormido no quintal da residência, onde funciona também o salão de beleza da vítima.

Quando tentava sair para ir à padaria, Suzimeire se deparou com o pneu de seu veículo esvaziado. Para ela, foram os próprios autores que deixaram o pneu daquela maneira.

Como o pai de Suzimeire é vizinho, ela pediu o carro dele emprestado para comprar os pães. Ao retornar para a residência, os dois filhos, de 10 a 17 anos já estavam sob a mira das armas.

Ela também foi rendida e todos acabaram amarrados, assim como o pai da vítima, que foi à casa da família. Durante o assalto, os três ameaçaram cortar as orelhas dos adolescentes e a matá-los, como uma forma de exigir dinheiro e joias.

Um dos ladrões falava constantemente ao celular e chegou a entregar o aparelho para que Suzimeire conversasse com o mentor da ação. O bandido também mandava que ela entregasse todo o dinheiro.

Vizinhos desconfiaram da movimentação estranha na casa e acionaram a PM, que chegou ao local quando os assaltantes fugiam com R$ 900,00, uma máquina fotográfica e um telefone celular. 

Prisão - Dois dos presos foram encontrados na casa de Oneide Ferreira dos Santos, 49 anos, na Rua Camile Chamon, já no setor 4 do Aero Rancho, onde também funciona um salão de beleza.

Depois de pularem muros de vários imóveis na região, a dupla se escondeu na residência de Oneide. Um dos suspeitos ficou deitado no telhado da casa e outro em baixo do carro.

Ela conversou com o rapaz que estava no telhado e ele disse que nada faria à moradora porque queria apenas fugir. Oneide mandou que saísse da casa e o empurrou para fora do portão.

No entanto, ao ver a Polícia, ele voltou para a casa, onde foi preso com o comparsa, que Oneide nem tinha visto sob o carro. Há 15 anos Oneide reside na região e jamais passou por uma situação como esta.

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