Cidades

Monumentos são iluminados de azul em alerta ao diabetes

Redação | 14/11/2010 06:39

Campo Grande participa hoje de um movimento mundial alusivo ao Dia Mundial do Diabetes. Dois monumentos serão iluminados na cidade, o Obelisco e o Relógio da Avenida Afonso Pena, para lembrar a data, incorporada ao calendário brasileiro desde 1997.

A iniciativa é da Prefeitura de Campo Grande, por meio da gerência técnica da CAB (Coordenadoria de Atenção Básica), da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) e da SAS (Secretaria Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania (SAS).

Segundo a coordenação da CAB, o ato também é um estímulo para a união da luta pelo controle da doença, considerado atualmente como um mal crônico responsável por 40% das mortes em todo mundo.

O objetivo é buscar a conscientização da sociedade sobre a doença, por meio de uma resolução aprovada pela assembléia geral da ONU (Organização das Nações Unidas, em 2007. A ONU considera o Diabetes um problema de saúde publica grave em todo o mundo.

O ato de hoje consiste em criar o que foi denominado de Círculo Azul, que simboliza a vida e a saúde, com o azul refletindo o céu que une todas as nações.

Situação no País - No Brasil, a última contagem de casos sobre o diabetes foi realizada em 1988 e indicava que 7,6% da população entre 30 e 69 anos manifestavam o distúrbio causado pela falta absoluta ou relativa de insulina no organismo. Em Campo Grande, a Sesau possui um cadastro do Programa de Educação e Controle em Diabetes, com 16 mil pacientes cadastrados, de diferentes faixas etárias.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estimou em 1997 que, após 15 anos da doença, 2% dos indivíduos acometidos apresentarão cegueira e 10%, deficiência visual grave. Além disso, ressaltou que, no mesmo período de doença, 30% a 45% apresentarão algum grau de retinopatia, 10% a 20%, de nefropatia, 20% a 35%, de neuropatia e 10% a 25%, de doença cardiovascular

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