Cidades

Ministério descarta presença de doença na área urbana

Redação | 13/01/2008 14:28

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, fará nesta noite um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão para tentar tranqüilizar a população em relação ao acompanhamento dos casos de febre amarela no País. Segundo a nota do Ministério da Saúde, o gabinete de acompanhamento de febre amarela reafirmou que a doença está restrita às matas das regiões de risco, não atingindo as áreas urbanas.

O responsáveis por acompanhar a situação se reuniram hoje e divulgaram nota informando que até agora dois casos foram confirmados, um deles possivelmente contraído em Mato Grosso do Su, o de uma mulher que está internada em São Paulo, no Hospital São Luís, depois de ter passado o fim de ano em Bonito. O outro caso é de um homem que morreu, na semana passada, em Brasília. De acordo com a nota, outros 24 casos suspeitos foram notificados pelas secretarias estaduais de saúde ao ministério e cinco já foram descartados.

A nota faz o alerta de que não é preciso reforçar a dose de vacina para quem se imunizou há menos de 10 anos. Segundo o texto, em janeiro de 2008, foram enviados para todo o Brasil 3,2 milhões de doses de vacina. Em 2007, a média mensal de envio para vacinação de rotina foi de 961 mil doses por mês, totalizando 11,5 milhões de doses.

No pronunciamento que fará, o ministro descarta o risco de uma epidemia, lembra que não há casos de febre amarela urbana desde 1942, e reforça que somente devem procurar os postos de saúde as pessoas que moram ou vão visitar as áreas de risco e nunca se vacinaram ou foram vacinadas antes de 1999. Ele relembra, ainda que a vacina faz efeito dez dias após a aplicação.

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