Militar nega ter colocado na internet vídeos de sexo com ex-amante

João Carlos Gama afirmou que é casado e que a professora de Porto Murtinho sempre foi sua amante

João Carlos Gama, o militar aposentado da Marinha que é suspeito de divulgar vídeos de relações sexuais com uma professora de Porto Murtinho, após o fim de um relacionamento, deu sua versão sobre o fato. Gama nega que tenha coloca vídeos de sexo com ex-amante no Facebook. Ele afirma que assumiu na gravação que estava "detonando" a professora na internet porque ela ligou momentos antes falando que ele havia feitos perfis falsos para divulgar as cenas. "Estava alterado e acabei assumindo, mas eu não fiz isso" afirma.

Nesta terça-feira (17), em entrevista por telefone ao Campo Grande News, o militar afirmou que é casado e que Érica Cristina Correa sempre foi sua amante.

Segundo o capitão aposentado, Érica queria que ele terminasse o casamento, mas como isso não aconteceu,ela postou fotos dos dois no Orkut. "Meu filho de nove anos viu e perguntou para a minha esposa porque eu estava beijando outra mulher", conta.

O vídeo que mostra o casal fazendo sexo e que virou caso de investigação da Polícia foi retirado do ar a pedido dos advogados de Érica. Ela afirma que foi João Carlos, ele diz que ela sempre ameaçou mostrar os vídeos a esposa dele. "Agora eles apareceram na internet. Eu não coloquei", diz o militar questionando se não foi a própria professora.“Ela me ligou bastante irritada dizendo que iria colocar os vídeos na internet”, relatou.

João Carlos reconheceu a ligação gravada pela professora – onde faz ameaças contra a ela -, mas afirma que o registro foi feito “fora de contexto”. “Ela gravou uma coisa que eu disse, mas não gravou as ligações que tinha feito antes me ameaçando. [...] Temos provas em casa de que ela nos ameaçava”, disse.

O relacionamento, conta, começou em Porto Murtinho, durante uma festa que acontecia em um navio. Segundo o militar, a primeira coisa que professora perguntou foi se ele era casado. “Tudo bem. Sua mulher lá e eu aqui”, teria dito a jovem, na versão do militar.

Sobre ter divulgado o vídeo na internet, João Carlos foi categórico. “Ela me acusa, então eu assumi porque estava nervoso. Mas não foi eu quem postou”, afirmou, acrescentando que tem como provar a inocência. “As pessoas tem que esperar o inquérito”, finalizou.

(Matéria editada às 08h53 para correção de informação)