Cidades

Mesmo com menor frequência, "golpe da lista telefônica" ainda faz vítimas

Filipe Prado | 28/11/2013 08:45
"Fiquei confusa" comenta a vítima do golpe (Foto: Marcos Ermínio)
"Fiquei confusa" comenta a vítima do golpe (Foto: Marcos Ermínio)

O golpe da Lista Telefônica continua a fazer vítimas em Campo Grande. Mesmo com menor frequência, o golpe ainda atinge várias pessoas, que pensam estar adquirindo um produto gratuito, mas acabam pagando cerca de R$ 300 para uma empresa fantasma.

Brenda Costa Silva Souza, 22 anos, foi uma das vítimas do golpe. Ela relata que tudo aconteceu muito rápido. “Foi cerca de 20 minutos o processo todo, desde a ligação até a chegada da cobrança. Fiquei muito confusa”, conta.

Ela relata que uma empresa, que dizia ser terceirizada pela Oi, ligou pedindo a confirmação de alguns dados. “Eles tinham todos os meus dados e pediram a confirmação, e depois falaram para eu assinar um documento, fingindo ser gerente da empresa do meu pai”, comenta Brenda.

A jovem ainda perguntou várias vezes sobre o valor do documento. “Eu vi que tinha um valor de R$ 300 no documento que assinei, mas a atendente me garantiu que nada seria cobrado”, afirma.

Depois de receber a cobrança da empresa, ela ligou para o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) que estava gravado no boleto. “Eu liguei e quando disse que não iria pagar a conta, a atendente começou a gritar comigo, a me xingar. Fiquei muito nervosa”, comenta a vítima.

Segundo o superintendente do Procon de Mato Grosso do Sul, Alexandre Rezende, o número de notificações sobre o golpe caíram, mas ainda acontece. “A frequência já foi maior, mas o consumidor hoje já está mais consciente, mais orientado e mais informado sobre esses casos”.

Ele explica que o consumidor não deve “entrar no jogo” das falsas empresas e procurar seus direitos. “Primeiro o consumidor deve desconsiderar a cobrança, procurar o Procon e também é bom registrar um Boletim de Ocorrência”, comenta Alexandre.

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