Cidades

Lutador que matou engenheiro de SP tem negada revogação da prisão

Lúcio Borges | 03/06/2015 21:47
Rafael está preso em cela especial do Instituto Penal de Campo Grande (Foto: Reprodução/facebook)
Rafael está preso em cela especial do Instituto Penal de Campo Grande (Foto: Reprodução/facebook)

O lutador Rafael Martinelli Queiroz, 27 anos, vai continuar preso em Campo Grande, até sair seu julgamento por ter espancado até a morte o engenheiro eletricista Paulo César de Oliveira, 49, na noite do dia 18 de abril, em um hotel no Bairro Amambai. O pedido da defesa do jovem foi negado nesta quarta-feira (3) para revogação da prisão do lutador acusado e réu em diversos crimes cometidos naquela noite. O jovem está preso em cela especial do Instituto Penal da Capital.

Queiroz, responde na Justiça pelo crime de lesão corporal culposa em situação de violência doméstica por ter agredido a namorada Carla Maira de Medeiros Dias e também é réu por homicídio doloso qualificado por motivo torpe e meio cruel e por ter impossibilitado a defesa do engenheiro que era do interior de São Paulo, e, estava na Capital a serviço e em busca de oportunidade para mudar com a família para Campo Grande.

A negativa foi proferida pelo juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete de Almeida, ao pedido de revogação da prisão preventiva do lutador. A defesa do lutador ingressou com o pedido alegando que o acusado não necessita permanecer recluso, pois tem atividade lícita, residência fixa e não possui antecedentes criminais. Já o Ministério Público emitiu parecer pelo indeferimento do pedido.

De acordo com o juiz, até o momento não ocorreu qualquer mudança nos fatos que justifique a colocação do acusado em liberdade. Garcete destaca que “o crime teoricamente cometido pelo requerente é extremamente grave e possui repercussão social muito ampla, motivo pelo qual entendo que a sua colocação em liberdade, no momento, poderia colocar em risco a ordem pública”.

Retrospectiva

O magistrado ressaltou em sua decisão que o lutador teria praticado o crime com extrema brutalidade contra uma pessoa desconhecida, além do que foi necessário reforço policial para conter o acusado o que, segundo o juiz, demonstra a periculosidade do lutador. Desse modo, negou o pedido e manteve o réu em prisão preventiva.

A denúncia em processo final contra o lutador foi recebida no dia 14 de maio pelo Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

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