Cidades

Lisura de eleição para lista do TRT foi incontestável, diz secretária da OAB

Marta Ferreira | 29/03/2011 16:30

Responsável pela condução da votação que escolheu os nomes dos seis advogados que constam da lista sêxtupla da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para a disputa de uma vaga de desembargador no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), a secretaria-geral da Ordem no Estado, Rachel Paula Magrini, disse nesta tarde que o processo está mantido e que a “lisura, a transparência e clareza” foram incontestáveis.

O comentário foi em alusão a queixas de um grupo de advogados excluído da lista que formulou reclamação ao presidente do TRT, Márcio Vasques Thibau de Almeida, e também ao MPF (Ministério Público Federal).

De acordo com a advogada, foi a primeira vez que a OAB definiu esse tipo de lista em votação aberta e nominal.

“Durante a eleição, todos os presentes tiveram oportunidade de se manifestar, de impugnar a votação e ninguém o fez”.

Ela disse ter estranhado as reclamações dos profissionais excluídos da lista, que atribuiu ao fato de terem ficado de fora da votação dos conselheiros.

Nem o MPF nem o TRF anunciaram algum tipo de medida em relação à reclamação do grupo de advogados.

A lista enviada pela OAB agora vai passar pelo crivo dos desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho, que escolherão três dos seis nomes enviados.

Essa nova lista vai para a presidente da República, Dilma Roussef, que nomeia o novo desembargador. Ele vai assumir a vaga deixada por Abadla Jallad, que se aposentou ao completar 70 anos.

Os nomes escolhidos pela OAB foram: Nery Sá e Silva de Azambuja, Noely Gonçalves Vieira Woitschach, Hassan Hajj, Marco Antonio Ferreira Castello, Janete Amizo Verbiske e Celso Pereira da Silva.

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