Cidades

Liminar livra ginecologista de ser suspenso pelo CRM

Redação | 05/05/2010 06:48

Após decisão da 1ª Vara Federal de Campo Grande, o CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) restabeleceu o registro profissional do ginecologista Wilson Roberto Cardoso Farias, que havia sido suspenso de 3 de maio a primeiro de junho.

No processo, a defesa do médico pede anulação da condenação ou do julgamento realizado pelo conselho. A justiça deferiu a liminar suspendendo a punição disciplinar, mas ainda avaliará o mérito do pedido.

No dia 23 de abril, o CRM divulgou o afastamento do médico por 30 dias. A punição disciplinar foi imposta pelo conselho ao profissional "em razão de comprovada conduta antiética, porque ao médico cabe agir em benefício do paciente e comete infração ética quando se aproveita de sua condição profissional para obter vantagem sexual".

Inicialmente, no dia 12 de abril, o ginecologista e obstetra recebeu censura pública por assédio sexual a pacientes em posto de saúde de Campo Grande. Contudo, a primeira punição não o impedia de exercer a profissão.

Após denúncia ao CRM, duas pacientes e funcionários de um posto de saúde da prefeitura prestaram depoimento contra o médico. As mulheres denunciaram que o médico praticava atos libidinosos durante a consulta ginecológica.

Depois de receber censura pública, o médico, que atualmente está lotado como clínico geral na unidade básica de saúde da Mata do Jacinto, desapareceu do trabalho.

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