Cidades

Julgamento do goleiro Bruno, pela morte de Eliza, entra no segundo dia

Júri popular teve início na segunda-feira. Houve confusão e advogado deixou plenário

Nadyenka Castro | 20/11/2012 08:16
Bruno está preso e, na época do crime, era capitão do Flamengo.
Bruno está preso e, na época do crime, era capitão do Flamengo.

Está no segundo dia o julgamento do goleiro Bruno Fernandes, acusado de sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio. Ela, que morou em Mato Grosso do Sul, era amante do jogador de futebol à época e desde o dia 10 de junho de 2010 não foi mais vista.

O júri popular é realizado no Fórum de Contagem, área metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. A mãe de Eliza, Sônia de Fátima Moura, que mora no distrito de Anhanduí, Campo Grande, acompanha a audiência em sala separada do plenário.

O primeiro dia do julgamento foi marcado por confusão. Ércio Quaresma e os outros defensores do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que também é acusado de envolvimento no crime, deixaram o plenário criticando a "falta de imparcialidade" dos trabalhos.

Os advogados de Bola resolveram abandonar o julgamento. Como o ex-policial recusou um defensor público, a juíza concedeu um prazo de 10 dias para que ele contrate novos advogados. Com isso, ele será levado a júri em outra data.

Além de Bruno, também são julgados Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Bola, acusado do assassinato e ocultação de cadáver da jovem; a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo, processada pelo sequestro e cárcere privado do bebê que Eliza teve com o jogador; e outra ex-namorada do atleta, Fernanda Gomes de Castro, acusada do sequestro e cárcere privado da criança e da mãe.

 

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