Cidades

Jovem que torturou criança presenciou morte da mãe e conviveu com assassinos

Graziela Rezende | 30/10/2013 13:16

O jovem de 21 anos, preso em flagrante no Jardim Bálsamo, no domingo (27), sob a acusação de torturar uma menina de dois anos e manter em cárcere privado a mãe da criança, presenciou o assassinato da própria mãe e foi obrigado a conviver com os autores do crime, já que não tinha para onde ir, conforme a conselheira Vania Nogueira.

Em entrevista a uma emissora de televisão, nesta quarta-feira (30), a conselheira ressaltou que somente no ano de 2006 é que apareceu o pai biológico da criança. Tempos depois, no ano de 2006, ele foi deixado no Conselho Tutelar e depois é que apareceu o pai biológico de Jones Alberto Gomes Correa, segundo a conselheira.

O delegado que investiga o crime, Paulo Sérgio Lauretto, também comentou que existem duas ocorrências, registradas na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e a Juventude), envolvendo Jones. “São agressões quando ele era adolescente, porém ocorreram no seio familiar”, ressalta o delegado.

Em depoimento, o jovem negou todas as acusações, porém as suas declarações “não possuem fundamento”, conforme o delegado. “Ele comentou que um amigo pode confirmar a sua versão, de que a criança já chegou em sua casa ferida, mas, quando questionado onde estaria essa pessoa, falou que viajou para o Paraguai e nem sabe onde está agora”, afirma o delegado.

Após a oitiva com a mãe da criança, a crueldade do jovem chamou a atenção até da Polícia. Na ocasião, a vítima ressaltou que o suspeito dava chutes e socos em seu corpo, além de colocar a cabeça da criança em uma máquina de lavar roupas cheia de água, ligando e desligando o equipamento. Mais uma testemunha será ouvida nesta tarde.

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