Cidades

Investigado, bombeiro reclama de perseguição de delegado

Redação | 18/06/2009 09:05

Após ser apontado como dono da boate Tango e alvo de um inquérito policial militar, Leonardo Varanda Coimbra, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, partiu para o ataque e denunciou ser vítima de perseguição por parte do delegado Roberval Maurício.

A legislação proíbe a relação comercial porque o funcionamento de clubes e boates depende de alvará fornecido pelo Corpo de Bombeiros. Nesses casos, o militar pode ser suspenso do posto ou transferido para a reserva.

Um dia após ser denunciado, Leonardo Coimbra negou ser o dono da boate, localizada no Jardim dos Estados. Segundo ele, o Tango pertence ao seu pai, Abdias Ferreira Coimbra. "Bem que eu gostaria [de ser dono], mas não posso", declarou, ao apresentar cópias de documentos.

Durante entrevista na Assembleia Legislativa, onde há dois anos é assessor parlamentar do deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), o tenente-coronel afirmou que por trás da denúncia, que surgiu na Polícia Civil, está o delegado Roberval Maurício, que estaria incomodado com o barulho e movimentação provocada pela boate. "Ele mora ao lado do Tango", relata.

De acordo com Leonardo Coimbra, o delegado se vale do cargo para organizar ações contra a boate, como mandar ofício para a prefeitura e convocar reuniões. "Ele tem o direito de reclamar, mas como cidadão". Ele promete processar o delegado por danos morais. "

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