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Inverno será de dias quentes, mas com noites de até 5 graus este ano

Nadyenka Castro | 14/06/2013 16:47
Nevoeiros são comuns no inverno e, no deste ano, não será diferente. (Foto: João Garrigó)
Nevoeiros são comuns no inverno e, no deste ano, não será diferente. (Foto: João Garrigó)

Sexta, 21 de junho, 1h04. É exatamente neste dia e horário que vai começar a estação caracterizada pelas temperaturas mais baixas. E, a contar pelas previsões, o inverno em Mato Grosso do Sul vai ser bem semelhante ao outono: dias quentes e noites frias, com até 5ºC. As chances de geadas são mínimas.

De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, o inverno terá duração de 93 dias, 15 horas e 40 minutos. Neste período, os casacos deverão sair dos armários somente quando uma frente fria se instalar por aqui. Fora isso, as temperaturas ficarão amenas.

“ O que pode mudar as condições de tempo é a frente fria, em geral de fraca intensidade. Historicamente, nas cidades de Ponta Porã, Dourados, Amambaí, Maracaju, Rio Brilhante e Campo Grande, situadas no centro-sul do Estado, são registrados valores críticos de temperatura”, explica o meteorologista.

Os dias mais frios devem ser entre 20 de junho e 20 de julho, principalmente nos municípios que ficam no Sul do Estado. “Chances de temperaturas baixas com perspectivas de geada somente na região entre Dourados e Sete Quedas, estão na proporção de 80% de ocorrer entre os dias 20 de junho a 20 de julho”, fala Natálio Abrahão.

Sobre a possibilidade de geadas, o meteorologista disse que “não há indicação de eventos que proporcionem a formação de geada”. Para a região Sul são esperadas temperaturas de até 5ºC e para municípios da região Central do Estado e Campo Grande, de 6ºC a 8ºC.

Chuva – De acordo com o meteorologista, o inverno será de pouca chuva. A média histórica é de 26,3 milímetros. As chuvas devem ficar dentro das médias históricas com 15% de chance acima em junho e dentro da média de julho e agosto.

Com as massas de ar seco, a queda da umidade pode ficar abaixo dos 30%, gerando névoas e fumaças. Serão comuns à tarde ou após a dissipação do nevoeiro e podem chegar aos 12%.

Inversões térmicas - Comum no inverno, as inversões térmicas podem gerar nevoeiros pela manhã e madrugada, com umidade alta entre Campo Grande a Sete Quedas.

“Observam-se também, durante o inverno, as constantes inversões térmicas causando nevoeiros e nevoas seca. As chamadas neblinas. Estas inversões, em geral, formam-se na madrugada e nas manhãs”, detalha Natálio Abrahão.

O nevoeiro consiste de gotículas de água com umidade relativa acima de 80%, flutuam no ar e reduzem a visibilidade a menos de 1000 m. São perigosas nas estradas e nos aeroportos.

O ar seco e o vento calmo favorecem a formação da fumaça ou da bruma - substâncias sólidas suspensas na atmosfera, tais como poeira e areia - poluindo o ar. Situação que favorece o aparecimento de queimadas.

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