Interior

Vereadores se reúnem para debater constantes alagamentos em município

Mariana Rodrigues | 18/03/2015 18:44
A Lagoa do Sapo foi alvo das chuvas que caíram no início do mês. (Foto: Acácio Gomes/Arquivo Nova News)
A Lagoa do Sapo foi alvo das chuvas que caíram no início do mês. (Foto: Acácio Gomes/Arquivo Nova News)

Os vereadores Miguel do Sindicato (PSD), e Jaqueline da Olaria (PSD), juntamente com a Comissão dos Alagados, formada pelos moradores atingidos com as cheias, agendaram uma reunião para às 19h desta quinta-feira (19), nas dependências da Câmara Municipal de Batayporã - distante a 311 quilômetros de Campo Grande. Eles pretendem debater a questão dos constantes alagamentos ocorridos na Lagoa do Sapo, localizada na região central do município.

O local foi alvo das chuvas que caíram no início do mês, afetando residências próximas a Lagoa do Sapo, provocando rachaduras e danificações, ocasionando também em estragos no prolongamento da avenida Antonia Spinosa Mustafá, causando o rompimento da vala de escoamento que fica no sentido Cemitério Municipal, margeando a Fazenda Nossa Senhora Aparecida até o Córrego Pindocaré.

Para tentar solucionar o problema, o engenheiro João Garcia, especialista neste tipo de questão, apresentará um projeto que possa ser implantado na cidade com objetivo de resolver o problema das enchentes. Segundo as lideranças envolvidas, o engenheiro já realizou projetos semelhantes em outras cidades. Durante a reunião, ele apresentará estes resultados à classe política e também à comunidade local. O evento servirá ainda para que o engenheiro apresente os custos para execução do projeto.

Segundo a vereadora Jaqueline, a presença da comunidade é fundamental para o sucesso do evento. “Precisamos mostrar que a população não suporta mais esta situação. Somente em 2015, a lagoa já transbordou quatro vezes. A força popular precisa se manifestar neste momento”, disse.

O prefeito de Batayporã, Alberto Luiz Sãovesso (PSDB), disse que já existe um projeto cadastrado no Ministério das Cidades desde 2013. Ele afirma que vê com bons olhos esta iniciativa e afirmou que fará questão de marcar presença no evento, uma vez que, segundo o chefe do Poder Executivo, o problema precisa ser sanado o quanto antes.

Prejuízos - Devido aos estragos causados pelas chuvas, a prefeitura decretou situação de emergência, no último dia 10 de março, e estimou os prejuízos em R$ 12 milhões. Segundo o prefeito, a documentação que deverá ser encaminhada para a Defesa Civil Nacional, ainda está em Campo Grande para passar por um estudo na Defesa Civil Estadual, e só então será encaminhada para análise federal.

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