Interior

Um mês depois, ladrões que invadiram casa de advogado são presos

Um dos assaltantes trabalhou na reforma da casa e conhecia rotina do casal; dois suspeitos também estão envolvidos em outro roubo

Helio de Freitas, de Dourados | 14/08/2017 17:38
Maury Brum (à direita) e Evair Dias foram presos pelo SIG (Foto: Adilson Domingos)
Maury Brum (à direita) e Evair Dias foram presos pelo SIG (Foto: Adilson Domingos)
Carlos Eduardo trabalhou em obra na casa de advogado (Foto: Adilson Domingos)

Três homens foram presos em pela Polícia Civil acusados de dois assaltos ocorridos em junho e julho deste ano em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Em um dos casos, os bandidos invadiram a casa de um advogado bastante conhecido na cidade e o fizeram refém junto com sua esposa para roubar joias, celulares e uma caminhonete.

Carlos Eduardo Arias Ferreira, 18, Maury Brum da Silva, 23, e Evair Roberto Vidal Dias, 18, foram presos pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais) e confessaram participação no assalto à casa do advogado e no roubo contra um taxista, em junho.

A polícia chegou à quadrilha após desconfiar que pelo menos um dos assaltantes que invadiram a casa do advogado, na madrugada do dia 14 de julho deste ano, no bairro BNH III Plano, região norte da cidade, conhecia a rotina do casal. O advogado e a esposa, ambos idosos, foram deixados amarrados.

Segundo a polícia, o advogado contou na época do assalto que os bandidos foram diretamente nas gavetas onde estavam as joias, aparentando terem conhecimento do local.

Os policiais começaram a investigar as pessoas que estavam trabalhando na reforma da casa e chegaram a Carlos Eduardo. Ele havia abandonado o serviço dias antes e nem tinha ido receber pelos dias trabalhados. Levado para prestar depoimento, ele confessou participação no assalto e denunciou Maury e Evair.

A polícia descobriu também que Carlos Eduardo e Maury também foram os autores de um assalto contra um taxista, no dia 24 de junho deste ano. A vítima foi espancada e deixada amarrada e os bandidos levaram seu VW Voyage.

O carro foi vendido em Capitán Bado, no Paraguai. Dias depois, o taxista localizou o carro em território paraguaio e o comprou de volta, uma prática bastante comum na fronteira, onde a vítima paga um determinado valor aos receptadores paraguaios para ter o veículo de volta. (Colaborou Adilson Domingos)

Maury contou que foi chamado por Carlos Eduardo para roubar o táxi e que o alvo era uma caminhonete, mas como não encontraram o modelo desejado roubaram o Voyage.

Os assaltantes contaram que a Ford Ranger roubada do advogado também foi levada para o outro lado da fronteira, mas o veículo teria sido apreendido por policiais paraguaios e eles não tiveram nenhum lucro com a venda. O delegado do SIG, Mateus Zampieri, pediu a prisão preventiva dos acusados.

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