Interior

Um ano após assumir Hospital da Vida, prefeitura diz que atendimento melhorou

Há um ano, fundação criada pela prefeitura assumiu hospital, então administrado pelo Evangélico; unidade fez 55 mil atendimentos

Helio de Freitas, de Dourados | 01/09/2015 12:08
Hospital ganhou uma nova UTI e o espaço antigo foi reformado para instalação de mais dez leitos (Foto: Eliel Oliveira)
Hospital ganhou uma nova UTI e o espaço antigo foi reformado para instalação de mais dez leitos (Foto: Eliel Oliveira)

Nesta terça-feira, 1º de setembro, faz um ano que o Hospital da Vida passou a ser administrado pela prefeitura de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Único hospital de urgência e emergência de média complexidade a atender pelo SUS os pacientes de toda a região sul de Mato Grosso do Sul, a unidade foi gerenciada até 31 de agosto do ano passado pelo Evangélico, uma empresa privada que era contratada pelo município.

De acordo com a prefeitura, em um ano de nova administração o Hospital da Vida foi reformado, aumentou o número de profissionais, instalou novos equipamentos e ganhou uma nova UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com dez leitos. O espaço, onde funcionava a antiga, foi reformado e a Secretaria de Saúde aguarda recursos do Ministério da Saúde para ativar outros leitos de terapia intensiva.

Conforme a Funsaud (Fundação de Serviços de Saúde de Dourados) – criada pela prefeitura para administrar o hospital e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) – em um ano sob nova administração o H Vida fez 5.447 internações e 49.808 atendimentos ambulatoriais, totalizando 55.255 pessoas atendidas.

Mais equipado, o hospital faz atualmente uma média de 380 cirurgias por mês, inclusive procedimentos de alta complexidade, como cirurgia de tumor cerebral e cirurgia vascular.
“Passamos por uma situação bem difícil na transição. Tivemos que lidar com equipamentos da UTI totalmente sucateados, falta de medicamentos e insumos. Tivemos que locar equipamentos em caráter de emergência para conseguir administrar o hospital naquele período”, afirmou o gerente da Funsaud, Cassio Humberto Rocha.

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