Interior

Traficantes usavam até estrada parque para traficar cocaína boliviana

Ação da PF desencadeada nesta quarta-feira prendeu três traficantes e busca R$ 400 mil em bens

Adriano Fernandes | 17/05/2017 15:35
Camionete apreendia com droga após traficante furar bloqueio policial e acidentar pela BR-262 entre Corumbá e Campo Grande. (Foto: Divulgação Policia Federal)
Camionete apreendia com droga após traficante furar bloqueio policial e acidentar pela BR-262 entre Corumbá e Campo Grande. (Foto: Divulgação Policia Federal)

 A Polícia Federal de Corumbá deflagrou, nesta quarta-feira (17), a Operação Rota de Fuga, que investiga ação de uma quadrilha responsável pelo tráfico de cocaína entre a Bolívia até a Capital, passando pela fronteira do município que fica a 420 quilômetros da Capital.

Três traficantes suspeitos de serem os chefes da organização foram presos. Mas os agentes cumprem ainda dois mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva, além de buscar apreender R$ 400 mil em bens e valores da organização criminosa.

Rota do tráfico - A operação apura os crimes de tráfico transnacional de drogas e associação para o tráfico, sendo que o entorpecente trazido pelos criminosos era armazenado em um sítio em Corumbá, a 420 km de Campo Grande, próximo à fronteira com a Bolívia.

Em seguida, a carga era transportada por rotas alternativas, como a Estrada Parque Pantanal e a Estrada do Carandazal, até Campo Grande, de onde era distribuída ou enviada para outros estados.

Investigações – As investigações sobre a ação dos traficantes ocorre há cerca de quatro meses. Dentre as apreensões desse período, no dia 3 de abril, agentes da Polícia Federal e PRF (Polícia Rodoviária Federal) interceptaram duas caminhonetes que seguiam pela BR-262 que liga as cidades de Corumbá e Campo Grande.

O condutor de uma das caminhonetes e quase atropelou um dos policiais que estava na rodovia, mas se acidentou depois de percorrer 10 quilômetros depois de furar o bloqueio policial. 

Na outra caminhonete envolvida um “batedor”, alertava sobre a existência de pontos de fiscalização policial na rodovia. Na ocasião, foram encontrados em um dos veículos 78 quilos de cocaina.

A carga fora lançada às margens da rodovia durante a perseguição e os três suspeitos presos. Chamou a atenção dos policiais o alto padrão de vida de um possível líder da organização que possuía além de veículos de luxo e imóveis, um sítio em nome de um possível laranja, na região de fronteira, local utilizado como área de transbordo e armazenamento da droga, e que ainda era sede das reuniões da quadrilha.

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