Interior

Temporal que destruiu rodovia deixou prejuízo de pelo menos R$ 5 milhões

Priscilla Peres | 23/02/2015 17:32
Um dos pontos mais críticos está na alça do contorno rodoviário que interliga a MS-134 a MS-276. (Foto: Nova Notícias)
Um dos pontos mais críticos está na alça do contorno rodoviário que interliga a MS-134 a MS-276. (Foto: Nova Notícias)
Temporal deixou vários estragos pela cidade. (Foto: Divulgação/Prefeitura)

O temporal que atingiu Nova Andradina - distante 300 km de Campo Grande, na semana passada deixou prejuízos de pelo menos R$ 5 milhões. Esse é o valor do montante que o prefeito Roberto Hashioka (PMDB) solicitou ao Governo Federal para utilizar na reconstrução de parte da cidade.

A chuva destruiu estradas, formou erosões e desabrigou famílias. Um dos pontos mais críticos está na alça do contorno rodoviário que interliga a MS-134 a MS-276, onde a galeria não suportou o volume da chuva e cedeu, formando uma cratera de mais de 50 metros na pista. O transporte escolar de crianças está comprometido devido ao estado das estradas.

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Mato Grosso do Sul esteve em Nova Andradina para avaliar os estragos causados pela chuva que resultou em quase 20 pontos de destruição e danos materiais. Além de dar suporte na avaliação dos danos, a Cedec orientou equipes locais na elaboração de termos e documentos.

Conforme a Solicitação de Reconhecimento Federal, pouco mais de R$ 1,6 milhão será aplicado em obras de infraestrutura residencial - incluindo a construção de casas condenadas e moradias destruídas - e na reconstrução do anel viário, - na recuperação de dutos e asfalto.

O recurso restante, de mais de R$ 3,5 milhões, será destinado aos prejuízos econômicos públicos, aplicado diretamente na reconstrução de órgãos afetados e na recuperação de bairros onde erosão tomou parte do asfalto- Vila Beatriz, Horto Florestal, Vila Operaria e Argemiro Ortega.

Batayporã - No município de Batayporã, a prefeitura também decretou estado de emergência. "Lá, o grande problema é a Lagoa do Sapo que transborda com frequência e inunda vários imóveis”.

Rampazo afirmou ainda que a Defesa Civil Municipal foi orientada a criar um projeto preventivo para resolver o problema da lagoa.

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