Interior

Suspeitos de matar policial por motivo passional são presos tentando fugir

Um dos suspeitos matou o investigador por ciúmes da namorada. O policial chegou a ser socorrido, mas não resistiu

Viviane Oliveira | 07/02/2020 07:42
Carro que o policial dirigia foi crivado de balas (Foto: Direto das Ruas)
Carro que o policial dirigia foi crivado de balas (Foto: Direto das Ruas)

Suspeitos de matar o policial civil Arthur Kemishian, 30 anos, na noite de ontem (6), Osmar Santos Espíndola de Oliveira, 19 anos, foi preso e um adolescente de 17 anos apreendido, por volta das 4h desta sexta-feira (7). Os dois estavam escondidos numa propriedade rural de Sete Quedas, distante 471 quilômetros de Campo Grande. Segundo a polícia, o adolescente foi responsável por auxiliar na fuga do autor. 

Conforme apurado pelo Campo Grande News o crime foi passional. Um dos suspeitos matou o investigador por ciúmes da namorada. Os envolvidos conheciam a vítima e acionaram o policial no local já com intenção de matá-lo. O assassinato aconteceu no Centro do município. Foram pelo menos 12 disparos. Arthur foi atingido com ao menos 4 tiros, foi socorrido por uma viatura da Polícia Militar, mas não resistiu. 

A Polícia Civil ainda faz diligência para esclarecer as motivações do crime e apreender a arma de fogo usada no homicídio. Arthur Kemishian era policial civil desde 2015. Osmar foi preso em flagrante por homicídio qualificado pela traição, emboscada, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima. Assista, abaixo, ao vídeo que mostra os atiradores em um carro branco minutos antes do crime.

Caso - Conforme testemunhas, os dois homens chegaram atirando no Hyundai HB20 conduzido pelo policial. Após o crime, os suspeitos fugiram em um VW Gol branco. O policial foi atingido no peito, costas, abdômen, braço e perdeu muito sangue no local.

Ele foi encaminhado ao hospital da cidade em uma viatura da Polícia Militar. Antes de perder a consciência, Arthur disse o nome dos homens que atiraram nele. Arthur morreu próximo à cidade de Tacuru, quando era transferido em vaga zero para o Hospital da Vida, em Dourados. O investigador deixou esposa e duas filhas. 

Suspeitos no momento da abordagem (Foto: divulgação/Polícia Civil)
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