Interior

Suspeitos de esquartejar e enterrar casal em casa são transferidos

O crime foi descoberto no dia 24 de novembro e a dupla foi presa em Chapadão no Sul há um mês

Bruna Kaspary | 14/01/2018 10:21
Casal foi transferido para Corumbá, onde aconteceu o crime (Foto: Diário Corumbaense)
Casal foi transferido para Corumbá, onde aconteceu o crime (Foto: Diário Corumbaense)

Foram transferidos para Corumbá - a 419 quilômetros de Campo Grande – os suspeitos de terem matado e enterrado na sala de casa o casal Paulo Mariano Pinto, de 58 anos, e Marilene Ledesma Ferreira, de 53. O crime foi descoberto no dia 24 de novembro por familiares das vítimas.

Rita de Kássia Ledesma Ferreira, de 23 anos, e o namorado Diego Antônio da Silva, de 25, foram presos no dia 18 de dezembro em Chapadão do Sul – distante 321 quilômetros da Capital. O casal são os principais suspeitos de terem matado, esquartejado e enterrado na sala de casa a mãe e o padrasto da jovem.

No dia da prisão, foram encontrados com o casal os documentos das vítimas e os celulares deles teriam servido para pagar as diárias no hotel em que a dupla se hospedou.

Rita e Diego estão sendo indiciados por homicídio qualificado por motivo fútil, ocultação de cadável e furto qualificado. A motivação do crime, de acordo com a polícia, seria que Marilene não concordava com o relacionamento de Rita e Diego.

O Caso - Marilene e Paulo foram encontrados na manhã de sexta-feira (24), por familiares que cansados da falta de notícia resolveram ir até a casa em que moravam. Os corpos foram encontrados enterrados em um buraco na varanda da residência, coberto por areia fina.

Com as investigações a polícia chegou a Rita de Kássia e o namorado como autores do crime. O casal morava na mesma casa que as vítimas e segundo a polícia, a jovem matou a própria mãe por ela não aceitar seu relacionamento com Diego.

Para a polícia, o casal ainda planejou o crime para poder ficar com a casa das vítimas para eles. Após o homicídio, os suspeitos venderam vários eletrodomésticos da residência e fugiram para Campo Grande de ônibus.

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